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quinta-feira, 16 de maio de 2013


Outros caminhos, novas possibilidades

Os animais, assim como os seres humanos, sofrem com problemas emocionais, comportamentais e com patologias de difícil cura. São nesses momentos que os donos partem para uma opção de tratamento ainda pouco praticada no mundo dos pets: a terapia alternativa.

Por: Vanessa Navarro

A terapia alternativa busca restaurar o equilíbrio natural do organismo, olhando o ser como um todo e cuidando de todos os sinais apresentados, sendo eles físicos ou emocionais, de uma maneira não invasiva.
Tal prática começou a ser utilizada antes mesmo da medicina convencional, mas foi só no início da década de 1960 que a Organização Mundial de Saúde reconheceu a técnica como um braço da medicina tradicional e como importante aliada dos procedimentos médicos.
A técnica passou a ser utilizada em animais como parte de um programa terapêutico. “Nos anos 1960, graças ao psicólogo infantil americano, Boris Levinson, assistiu-se ao ressurgimento da terapia baseada em animais, reafirmando a parceria entre a medicina humana e a veterinária. A prática foi reconhecida no século XX, mas ainda possui poucos trabalhos científicos sobre o tema no Brasil”, esclarece a médica veterinária do Pet Hotel Dog Life, Vanessa Cristine Sorrilha Fonseca.
Florais, acupuntura, homeopatia, massoterapia, cromoterapia e reiki são algumas das soluções apresentadas para o bem-estar e equilíbrio dos pets. Luxo? Para alguns podemos até classificar desta maneira, mas em casos – não tão raros – a prática da terapia alternativa devolve ao pet e ao dono a esperança de causas já consideradas perdidas.
“É emocionante presenciar a satisfação do proprietário ao ver seu animal sem aquele prurido intenso, tremores de medo em dias de futebol ou comemorações festivas, ou então voltando a se locomover após longo período em tratamento de uma afecção viral. Ao animal, com o tratamento alternativo podemos proporcionar qualidade de vida, conforto, além de facilidade de tratamento e neutralização comportamental”, declara a Dra. Vanessa.
Vale sempre lembrar que as terapias alternativas são complementares ao tratamento convencional. Auxiliam efetivamente no tratamento, porém, em alguns casos não se pode descartar o uso de medicações, de procedimentos cirúrgicos, de internações, de terapia intensiva e de exames laboratoriais e complementares.
 Algumas das práticas integrativas e complementares
O mercado brasileiro conta com um portfólio extenso de tratamentos complementares, porém, os mais utilizados em pets são: a acupuntura, a homeopatia, os florais, a massoterapia, a cromoterapia e o reiki.
As terapias alternativas e/ou complementares devem ser sempre praticadas por um profissional da área de saúde animal. A Dra. Vanessa Cristine alerta que um profissional da área humana não conhece a anatomia, a fisiologia e a patologia dos animais. Por mais que o organismo do animal seja similar ao dos seres humanos, a terapia alternativa tem como objetivo proporcionar qualidade de vida e ajudar no tratamento. Se a pessoa não tiver conhecimento das particularidades do paciente pode causar danos ao organismo do animal, além de estender o tratamento convencional.
 Agulhas mágicas
De origem chinesa, a acupuntura é uma técnica milenar que também era aplicada pelos indianos e pelos egípcios.
Os chineses foram os responsáveis por classificar a técnica como o sistema médico que consiste na aplicação de agulhas superfinas na pele dos animais. Tais agulhas podem ser inseridas superficialmente ou até mesmos em alguns centímetros, penetrando a pele e os músculos. A ação causa estímulos no corpo e respostas do organismo. A utilização das ‘agulhas mágicas’ pode ser crucial em casos de doenças osteomuscular/musculoesquelético, crises nervosas, problemas dermatológicos, paralisia de membros pélvicos, além de alterações dos sistemas digestório, geniturinário, cardiovascular e respiratório.
“A acupuntura para o animal com problemas de coluna, neurológicos, reabilitação motora, afecções urinárias, com doenças endócrinas ou em estado terminal para alívio de dor está entre os tratamentos mais procurados pelos donos de pets”, afirma a Dra. Vanessa.
 Homeopatia
A homeopatia é uma opção de tratamento na qual os remédios estimulam e encorajam as defesas normais do organismo. O processo é relativamente lento, pois parte do princípio de que cada organismo é único e tem suas particularidades.
A ideia da prática é curar o enfermo e não a doença, ou seja, enriquecer as defesas naturais do corpo. Os tratamentos homeopáticos podem ser indicados em casos crônicos, como dermatites, otites resistentes a antibióticos e convulsões.
 O poder das flores
Os florais são confeccionados a partir da mistura de flores maduras, plantas ou arbustos com a água e com uma substância conservante. A utilização da essência obtida dessa união promete o equilíbrio e a harmonia de seres e de ambientes.
A terapia floral é indicada para casos de estresse, depressão, pânico, solidão, tristeza, ciúmes, agressividade, medo, ansiedade, entre outros problemas de origem emocional.
A Dra. Vanessa aponta que o tratamento com florais para distúrbios comportamentais (sendo mais frequente o stress) alcança o primeiro lugar no ranking de procura por terapias alternativas em pets.
 Massoterapia
A massoterapia é normalmente aplicada em pequenos animais e auxilia no alívio da tensão, da ansiedade e do desconforto.
Estudos indicam que a massoterapia ajudar a prevenir a dor pós-exercícios, deixando os músculos mais maleáveis, flexíveis e alongados. A técnica é bastante utilizada em banhos, com a intenção de proporcionar aos animais momentos de calmaria e relaxamento.
 Terapia das cores
A cromoterapia utiliza a energia das cores como fonte para restaurar o equilíbrio físico-energético nas partes do corpo que apresentam algum distúrbio.
Cada cor possui uma vibração específica, uma capacidade terapêutica e uma consequente resposta do organismo do animal.
As sessões de cromoterapia são realizadas de acordo com o funcionamento anormal apresentado e com a necessidade de cada paciente. A técnica pode ser aplicada para tratamento coadjuvante nas doenças e síndromes dolorosas do animal e/ou para auxiliar nas questões relacionadas à agressividade, à ansiedade, aos medos e às fobias.
 Mãos que auxiliam
O reiki consiste na terapia que busca canalizar a energia universal e transmiti-la por meio da imposição das mãos.
A prática do reiki atua em quatro estações: a física, a emocional, a mental e a espiritual. A terapia deixa o animal relaxado e dócil e pode ser útil em inúmeros casos, como na recuperação pós-cirúrgica, para tratar problemas comportamentais, para animais cardiopatas, para melhora na qualidade de vida, para tratar problemas de pele e para o alívio de dores.
 Um futuro bem próximo
Em Hong Kong os animais já são alunos assíduos da yoga. A prática também chamada de “Doga” mostra ser bastante benéfica, pois inclui exercícios de respiração, de equilíbrio, de alongamento e diminuem o estresse canino. O “Doga” está se tornando comum na China e também tende a se espalhar pelo mundo, inclusive pelo Brasil, onde empresas já estão investindo em colchonetes fabricados especialmente para cães.
Cabe sempre lembrar que as terapias alternativas são indicadas como coadjuvantes no tratamento clínico. “Indicamos tais terapias em casos crônicos para alívio de dor, distúrbios comportamentais, doenças regenerativas, dentre outras. Alguns distúrbios comportamentais, como stress, por exemplo, podem levar um animal à lambedura excessiva de membros, causando dermatites que podem ser curadas com medicações. Mas, se o animal não parar de lamber o local, a lesão vai voltar; então indicamos uso de florais para acompanhar o tratamento. Outro exemplo é em sequelas de cinomose, uma virose que afeta o sistema locomotor e a acupuntura ajuda a restabelecer os movimentos do animal”, lembra a Dra. Vanessa Cristine.
 Especialização em terapias alternativas
As terapias alternativas ainda estão engatinhando na prática veterinária. Apenas as técnicas da acupuntura e da homeopatia fazem parte de alguns calendários de cursos de especialização – treinamentos que duram por volta de dois anos.
A Dra. Cláudya Franchini Fontes, médica veterinária pós-graduada na disciplina de acupuntura e estudiosa das terapias energéticas, logo percebeu que seria necessário se aprimorar em outras técnicas da medicina veterinária alternativa. “Vi que o aprimoramento era indispensável quando me deparei com situações onde as agulhas eram inviáveis para alguns animais. Participei de cursos e entrei em contato com escolas e profissionais dos Estados Unidos e da Europa, locais onde é muito comum o uso dessas terapias”, explica.
Após tempos de estudos e pesquisas, surgiu a Villa Quantum – Centro de Estudos Holísticos, com a proposta de inovar e introduzir técnicas ainda não utilizadas na medicina veterinária no Brasil.
O centro de estudos oferece cursos e palestras relacionados aos temas: cromoterapia e argiloterapia; cromopuntura: uso das cores em pontos de acupuntura; massagem terapêutica, acupressão e aromaterapia; comunicação telepática entre espécies; radiestesia e radiônica: uso de diagnóstico com pêndulo e outros instrumentos; florais e essências vibracionais; medicina quântica frequencial – ortomolecular; fitoterapia brasileira para animais; fitoterapia chinesa para animais; reiki tradicional e reiki xamânico.
 Na prateleira
Com a ascensão deste mercado na prática clínica veterinária, os donos de pet shops não podem vacilar.
Recheie as prateleiras de produtos indicados para terapias alterativas. Uma boa dica são os florais, que podem ser comercializados em forma de kits contendo frascos para diferentes necessidades: stress, medo, ansiedade, depressão, indisciplina, entre outros; ou até mesmo em forma individual.
Mas, fique atento! Há poucas contraindicações relacionadas à prática de terapias alternativas, mas – mesmo em proporção minúscula – elas existem. Apenas ofereça o tratamento se for um profissional qualificado para isso, caso contrário, comercialize o produto apenas mediante a solicitação do médico veterinário, pois a indicação do floral depende do perfil de cada animal bem como da doença e dos sinais clínicos apresentados.

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